Italo Brasileiro, descende das famílias pioneiras na produção de cachaça de alambique em Pirassununga, que possuiam os alambiques de onde saiu a cachaça para as engarrafadoras no inicio da expansao da bebida pelo Brasil, atuou no setor de bens de consumo e varejo. Após anos em viagens e trabalho em diversas regiões do pais e exterior, em 2003, decidiu que iria colocar em pratica de forma profissional , um negocio que valorizasse e revitalizasse a cultura da cachaça em sua família em Pirassununga. A tradição da cachaça artesanal estava sendo gradativamente perdida na cidade porque as industrias trouxeram a escala, mas diminuíam a diversidade de produtores que antes havia na cidade. Os engenhos de sua família, embora funcionem ininterruptamente até hoje já estavam antigos e desgastados.
Seus parentes possuiam os alambiques onde era produzida a cachaca que proporcionou a expansão do produto no estado de São Paulo e depois em todo o Brasil. Pirassununga virou sinônimo de cachaça através dos varias empresas engarrafadoras que conseguiram canalizar essa produção desses alambiques de pequenos produtores para o mercado. Foram varias empresas , oriundas de Pirassununga e região que compravam as cachaças nos alambiques e engarrafavam na cidade para vender para “fora”.
O movimento da Sapucaia tem despertado outros movimentos na região, novos produtores investindo e antigos produtores se aprimorando. A população entendendo mais sobre o assunto, estabelecimentos comerciais mudando uma cultura antiga.
Atraves desse movimento que a Cachaça Sapucaia tem realizado, atualmente a cidade de PIRASSUNUNGA tem compreendido melhor qual deve ser o papel da cidade que é o berço da cultura da cachaça no Brasil, dentro do estado e do pais e que representa de forma tão clara a relação do povo com o destilado de maior expressão e consumo no Brasil. A cidade de Pirassununga é o marco de evolução deste produto e todos os responsáveis por isto são pessoas desta cidade e região. Desde aqueles que iniciaram a saga, criando os alambiques na zona rural, até os empresários que souberam expandir comercialmente a cachaça como um negocio grande e rentável.
Alexandre Bertin é o proprietário e produtor da Cachaça Sapucaia, além de diversos outros produtos, proprios e para terceiros , como Gin, Rum, Vodka e Licores. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Catolica de Santos e Pos Graduado em Gestão Estrategica de Marketing, experiente profissional de mercado, com passagens por empresas de grande porte em funções de direção , dedica-se a marca Sapucaia, promovendo sua continuidade e expansão.
É formado também em produção de cachaça, como mestre alambiqueiro, além de cursos em diversas áreas. Palestrante da área de bebidas, faz frequentemente aulas para estudantes de cursos da área, participa de debates e da entrevistas constantemente sobre o tema.
Membro durante anos e presidente do COMTUR – conselho municipal de turismo de Pirassununga/SP , gestão 2020/22 .
É também oficial de Artilharia do Exercito, formado pelo Centro de Preparação de Oficiais de São Paulo CPOR SP, na turma de 1988, onde esteve na ativa durante 1988 – 1993 e atual presidente da Camara Setorial da Cachaça do Estado de São Paulo, criada em 2022 pela Secretaria de Agricultura de SP com proposito de auxiliar o setor dentro do estado.
Atualmente o Alambique Sapucaia está operando tambem em sua nova fabrica, no municipio de Pirassununga, devidamente registrada no MAPA – Ministerio da Agricultura sob numero SP 001374-9 apto a produzir todo tipo de bebidas alcoolicas existentes no mercado nacional. (veja aqui o registro)
